sábado, 7 de agosto de 2010


SOL (IDÃO)


Os olhos nascem e se põem todos os dias no horizonte.
O sol está constantemente repleto de lágrimas.
O tempo quebra os nossos ossos
E prova em silêncio que nada permanece para sempre um segredo
A vida passa lentamente
E não conseguimos alcançá-la...
As lágrimas quentes e frias do astro-rei
Rega as plantas aquáticas e transforma tudo em poesia.
O grito desesperado da lua cheia, cala-se entre as nuvens.
Eu sendo você, e você sendo eu contemplamos
No mais sublime dos desejos
O nascimento da loucura colorida em preto e branco
De uma paz imaginária da guerra dos corpos perfeitos.

(Aílton Pimentel)

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